O Governo britânico aprovou a criação de uma nova mina de carvão no Reino Unido, a primeira nos últimos 30 anos. A infraestrutura vai destinar-se à extração de carvão coque para a produção de combustível altamente poluente, a ser usado na indústria siderúrgica.
A decisão está, por isso, a causar polémica tem em conta as alterações climáticas que o mundo enfrenta.
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As principais críticas têm surgido dos partidos políticos da oposição e de organizações ambientalistas, que referem que esta decisão vai prejudicar as metas climáticas do Reino Unido.
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A nova mina de carvão ficará situada em Cumbria, norte de Inglaterra. A sua implementação vai permitir reduzir a necessidade de importar carvão e poderá criar cerca de 500 novos postos de trabalho, alguns dos argumentos usados pelos seus defensores.
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Com um custo estimado de cerca de 190 milhões de euros, oprojeto estava previsto desde 2014, sendo que apenas foi aprovado pelo conselho local em 2020. O avanço do projeto liderado pela West Cumbria Mining foi adiado por diversas vezes, mas o ministério de Nivelamento, Habitação e Comunidades deu agora a luz verde.
Durante a COP26, realizada o ano passado em Glasgow, na Escócia, o Governo britânico fez pressão para acabar com o uso do carvão, mas refere agora que a nova mina é compatível com a legislação climática do Reino Unido que exige o alcance da neutralidade carbónica até 2050. As operações na mina terminarão em 2049.
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Para o antigo líder dos Trabalhistas e ex-Secretário de Estado da Energia e do Clima, Ed Miliband, esta mina de carvão não é uma solução para combater a atual crise energética e não oferece empregos seguros. Mesmo entre os Conservadores, o partido do Governo, há divisões e opiniões divergentes, que argumentam que a mina entra em conflito com as metas climáticas do Reino Unido.
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