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Gelo da Gronelândia em risco de derreter se emissões não baixarem

Nova investigação traça o cenário do que aconteceria ao nível do mar caso as emissões de carbono não baixem

O desaparecimento progressivo do manto de gelo da Gronelândia poderá vir a originar a subida do nível do mar em 1,8 metros e as atuais emissões de carbono a nível global estão a conduzir nesse sentido.

Uma nova pesquisa do Potsdam Institute for Climate Impact Research (PIK na sigla original), na Alemanha, descobriu que os níveis de carbono emitido em todo o mundo estão a meio caminho de um ponto de viragem, após o qual o degelo na Gronelândia e a consequente subida do nível do mar seria imparável.

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Degelo na Gronelândia (foto: Brennan Linsley/ AP)

Os investigadores do estudo publicado na revista Geophysical Research Letters admitem que o degelo possa demorar centenas de anos, mas advertem que uma vez iniciado o processo as futuras gerações não serão capazes de o parar.

É nas 1000 gigatoneladas (medida equivalente a 1000 milhões de toneladas) de CO2 libertado na atmosfera que tudo muda de forma irreversível.

Segundo a equipa de cientistas, uma vez emitida uma quantidade superior a esta, o manto de gelo da Gronelândia iria derreter totalmente a longo prazo, mesmo que então deixasse de ser produzido qualquer CO2.

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Estamos agora a atingir cerca de 500 gigatoneladas de emissões de carbono, de acordo com a investigação do PIK, para a qual foi usado um sistema informático que simula a evolução da Terra durante longos períodos e com grau de precisão elevado.

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