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Hidrogénio e eletricidade importados passam a pagar taxa de carbono na UE

Taxa de carbono já existia para indústria europeia e estende-se agora para bens importados de fora da UE

A União Europeia (UE) fez um acordo político para passar a cobrar uma tarifa especial relativa às emissões de carbono na importação de produtos poluentes. Desta forma, os custos de emissões de CO2 passam a aplicar-se também à indústria internacional e não apenas à europeia, como até agora acontecia.

Esta medida surge com o objetivo de incentivar a indústria europeia a descarbonizar os processos e de evitar que seja prejudicada por bens mais baratos que sejam produzidos em países com leis ambientais mais leves.

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Aço será um dos bens abrangidos pela taxa

Entre os vários produtos abrangidos pela medida inclui-se eletricidade, alumínio, cimento, aço, fertilizantes e até o hidrogénio.

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Empresas que façam a importação destes bens para a União Europeia terão de comprar certificados que permitam cobrir as emissões de CO2.

Está a ser analisada a hipótese de excluir o pagamento da taxa de produtos importados países que tenham políticas ambientais semelhantes às europeias.

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Estes certificados de carbono são obrigatórios para a indústria doméstica, mas, de momento, a UE cede-os de forma gratuita para apoiar as empresas. Assim que esta nova medida que se aplica a bens importados entrar em vigor, a UE planeia deixar gradualmente de ceder os certificados.

Será necessário comprar certificados que cubram emissões

As negociações desta lei irão continuar nos próximos dias, e só mais tarde se irá saber quando entra em vigor.

Esta tarifa faz parte do pacote de políticas da UE para cortar as emissões em 55% até 2030 comparativamente aos níveis de 1990.

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