Já fez LIKE no AWAY magazine?

E se a camada de ozono afinal ficar restaurada a partir de 2040?

Relatório da ONU refere que a camada de ozono está a recuperar e que em pouco mais de 40 anos poderá estar restabelecida

A camada de ozono está a recuperar e, ainda que o processo seja lento, o buraco sobre a Antártica poderá desaparecer em pouco mais de quatro décadas. A (boa) notícia surgiu num novo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) que divulga informação sobre uma avaliação feita de quatro em quatro anos.

Esta evolução na camada de ozono – que se encontra a 30 km da terra e absorve entre 97% e 99% da radiação do sol – é o resultado de um caminho que se começou a trilhar há 35 anos.

PUB

Camada de ozono está a recuperar no mundo inteiro (foto: Chris Barbalis/Unsplash)

Em 1987, assinou-se o Protocolo de Montreal numa tentativa de se reduzir o número de químicos prejudiciais na atmosfera, presentes em aerossóis, ares condicionados, produtos de limpeza industrial, entre outros. Agora praticamente já não existem.

Já há quatro anos, quando o último relatório foi apresentado, era possível ver a recuperação na camada do ozono. E se na altura os sinais eram ténues, agora são bastante mais óbvios.

Lê aqui: Nova Zelândia planeia imposto para controlar gases nocivos para camada de ozono

PUB

O maior buraco na camada de ozono está na Antártida. Este é afetado não só pelos químicos, mas também pelos próprios padrões de clima, e por isso espera-se que fique totalmente recuperado apenas em 2066.

Antártica (foto: Henrique Setim/Unsplash)

Noutras parte do mundo, o processo será mais rápido. O relatório refere que a camada vai atingir os níveis de 1980 – altura em que ainda não tinha começado a tornar-se mais fina – em 2045, no Ártico. No resto do mundo, poderá ser em 2040.

Esta melhoria poderá ajudar a evitar dois milhões de novos casos de cancro da pele anualmente, referiu o diretor do Programa Ambiental da ONU à AP.

PUB