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Nestlé e Universidade Nova estudam benefícios de biorreator de microalgas

Biorreator de microalgas para limpeza de ar usado no edifício sede da Nestlé em Portugal serve de base para duas dissertações

ANestlé e a Nova School of Science and Technology juntaram-se para uma parceria de cooperação em investigação e inovação na área de sustentabilidade. A partir desta colaboração, irão surgir duas dissertações de mestrado.

A base desta nova parceria é o projeto Nestlé Bio Building, uma iniciativa internacional da marca alimentar que culminou na instalação de um biorreator de microalgas para melhorar a qualidade do ar, no edifício sede da Nestlé em Portugal.

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Esta tecnologia pioneira permite a fixação de carbono, ao mesmo tempo que produz oxigénio. Por ano, o biorreator tem a capacidade de absorção de 7,3 kg de dióxido de carbono e de produção de cerca de 5,5 kg de oxigénio. Além disso, permite a produção de 30 kg de biomassa.

Assim, uma das dissertações é de um aluno do Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente que está a acompanhar o funcionamento do biorreator de microalgas de forma a perceber qual é o seu impacto na eficiência energética no edifício.

Já a segunda dissertação, desenvolvida no âmbito do Mestrado em Tecnologia e Segurança Alimentar, estuda a possibilidade de se produzir materiais de embalagem a partir da biomassa gerada pelo reator.

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Esta não é a primeira colaboração entre a Nestlé e a Universidade Nova. A gigante do ramo alimentar está a colaborar num programa com a Nova School of Business and Economics e num projeto com a Nova Medical School.

Em comunicado, a Nestlé explica que as colaborações com a Academia são uma das vertentes do programa de apoio à formação e empregabilidade jovem Nestlé Needs Youth, presente na Europa desde 2014.

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