Em janeiro e fevereiro deste ano foram recolhidos no domicílio, nos concelhos de Lisboa e Almada, mais de 23 toneladas de eletrodomésticos usados. A ação do Electrão, iniciada em 2021, já recolheu um total de mais de 3500 eletrodomésticos porta-a-porta na zona da capital.
No primeiro ano da iniciativa, em apenas algumas freguesias de Lisboa, foram recolhidas 25 toneladas de eletrodomésticos. Um número claramente ultrapassado em 2022, quando a recolha em mais freguesias permitiu elevar o peso para 66 toneladas. Feitas as contas, à data de hoje a recolha deste tipo de equipamentos ascende a quase 120 toneladas.
PUB
Grandes eletrodomésticos, como máquinas de lavar, estão entre os aparelhos mais recolhidos pelo Electrão, mas não só. Embora em menor quantidade, também equipamentos de frio, como frigoríficos e arcas congeladoras; ecrãs; material informático; lâmpadas; pilhas; e baterias, têm sido levantados de forma gratuita à porta de casa dos portugueses.
Não percas: projeto de economia circular já reutilizou 393 toneladas de equipamentos
PUB
Em comunicado, o Electrão sublinha que desde o lançamento do projeto porta-a-porta, em julho de 2021, foram contabilizadas 1545 recolhas e que, em média, cada cidadão entregou 100 quilos de equipamentos elétricos para reciclagem.
Depois de Lisboa e Almada, a iniciativa do Electrão foi recentemente alargada aos concelhos da Moita, Loures e Odivelas, sendo que em breve vai também chegar a Montijo e Seixal.
A empresa de gestão de resíduos reforça que a recolha de equipamentos elétricos porta-a-porta tem como objetivo facilitar a vida ao cidadão, mas também combater o mercado paralelo – quando os equipamentos colocados pelos cidadãos na via pública, para recolha por parte dos serviços municipais, são desviados e não chegam às unidades de tratamento.
PUB