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Estudo revela: há disparidade de género na micromobilidade. Descobre porquê

Estudo permitiu perceber o porquê de as mulheres não utilizarem tanto veículos de micromobilidade nas suas deslocações do dia a dia

Parece que há uma disparidade de géneros no que diz respeito à utilização de trotinetes elétricas e de bicicletas nas cidades. Os homens deslocam-se mais através destes meios do que as mulheres. A conclusão surge num estudo realizado pela Dott, empresa de micromobilidade, e pela consultora Steer.

De acordo com a Dott, no fim de 2021, apenas 29% dos utilizadores dos seus serviços eram mulheres. Este dado despertou a curiosidade: por que é há mais homens a optar pela micromobilidade do que mulheres? Foi a partir desta questão que surgiu o estudo sobre as disparidades de género na micromobilidade, que envolveu pessoas do género feminino no Reino Unido, França e Itália.

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O estudo permitiu perceber que, apesar das mulheres terem interesse na micromobilidade e mais de 35% estarem interessadas em experimentar este serviço, há um sentimento de insegurança que faz com que não escolham as trotinetes como meio de deslocação principal nas cidades.

Foi identificado que;a principal fonte de insegurança são as infraestruturas das cidades. Partilhar a estrada com automóvel e autocarros é motivo de desconforto e receio.

Mas se por um lado andar de bicicleta ou trotinete possa ser assustador, por outro, é um meio de transporte noturno interessante para as mulheres, comparativamente a andar a pé ou de autocarro. Isto acontece porque sentem que os veículos de micromobilidade faz com que se desloquem mais rapidamente.

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Outro entrave apontado pelas participantes do estudo é o facto de as trotinetes e as bicicletas não permitirem transportar vários sacos ou objetos, um fator relevante nas deslocações do dia a dia.

(Fotos: Unsplash)

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