Uma aliança que junta companhias aéreas e aeroportos pediu à União Europeia para rever a proposta legislativa referente às mudanças climáticas, já que acreditam que esta vai torna-los menos competitivos face aos concorrentes não-europeus. Fazem parte da aliança mais de 20 entidades, entre elas todas as subsidiárias da Lufthansa, a Air France – KLM e os aeroportos de Frankfurt e o Schipol de Amesterdão.
A aviação é responsável por 3% das emissões globais. Por isso, em julho de 2021, a União Europeia apresentou planos para criar regras mais apertadas para as emissões de dióxido de carbono e o uso de misturas de combustíveis sintéticos e para a implementação de uma taxa de querosene.
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A aliança rejeita o imposto sobre o querosene e propõe que a sobretaxa de proteção ambiental seja baseada em toda a rota de voo e não apenas de voos com passageiros da União Europeia para centros internacionais.
De outra forma, acredita que estas novas imposições podem levar a uma mudança de negócios, uma vez que os voos de longo curso através de hubs fora da Europa não estariam sujeitos aos mesmos custos.
Apesar da postura contra as regras apresentadas em julho, a aliança diz estar a favor do pacto climático Fit for 55 da União Europeia que tem como objetivo reduzir as emissões de gases de efeito de estufa em 55 % até 2030, comparativamente aos níveis de 1990.
(Fotos: D. Gecaj e P. Meier/Unsplash)
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