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Taxa de carbono: passageiros de voos de jatos privados vão pagar 2€

Todos os passageiros de voos de jatos privados terão de pagar taxa de carbono a partir de julho

Pode parecer piada, mas não é. Até agora os passageiros de voos de jatos privados estavam isentos de pagar taxa de carbono, ao contrário, por exemplo, daquilo que já é cobrado aos passageiros dos voos comerciais. A partir de 1 de julho isso vai mudar e só os aviões elétricos ficam isentos do pagamento de taxa de carbono.

Assim, o Governo, através do Ministério das Infraestruturas determinou que a taxa de carbono, no valor de 2 euros, será cobrada aos passageiros de todos os voos comerciais e não comerciais, com partida dos aeroportos e aeródromos situados em território português, em aeronaves com capacidade máxima para passageiros de até 19 lugares.

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Com a introdução desta nova medida repõem-se alguma justiça até porque, para além dos voos comerciais, os passageiros de cruzeiros marítimos e fluviais também já estavam a pagar a taxa de carbono.

Os passageiros de voos comerciais já pagam taxa de carbono desde 2021 (foto: TAP Air Portugal (Foto: M. Eigenheer/Flickr)

A taxa incide na verdade sobre o “consumidor” de viagens aéreas, ou seja, terá de ser liquidada pelo operador, transportador ou proprietário da aeronave, que a deverá cobrar ao utilizador.

Estão excluídos do pagamento da taxa os voos em aeronaves 100% elétricas (como por exemplo este Rolls-Royce), serviços de transporte de serviço público, voos de Estado, voos de instrução, voos de emergência médica, busca e salvamento e as descolagens na sequência de aterragem por motivos de ordem técnica, meteorológica ou contingência similar.

As receitas relativas à taxa de carbono são transferidas pela Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) para o Fundo Ambiental.

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