É possível gerar energia solar em qualquer parte do mundo desde que se tenham as ferramentas certas para o fazer. Por isso, a organização Barefoot College criou um programa que forma mulheres e raparigas de comunidades marginalizadas e faz delas engenheiras solares.
Ao contrário de qualquer outro curso, este não obriga a que se tenha andado na escola. Na verdade, não é sequer preciso saber ler ou escrever, apenas ter vontade de aprender sobre energia solar, painéis fotovoltaicos, sistemas elétricos e luz. No final, pode não haver diploma, mas ficam as habilidades necessárias para fazer a diferença na vila.
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As mulheres vão para um dos vários centros de formação da Barefoot College, localizados em países como a Índia, Zanzibar, Madagáscar, entre outros, e durante seis meses, dedicam-se a tornarem-se Solar Mamas, que é como quem diz, mães solares.
Painéis fotovoltaicos em telhados geram energia para vila
Ficam a conhecer os pormenores de um circuito elétrico e aprendem a montar o equipamento de forma a criar um sistema de luz a energia solar em casa. Com workshops, colocam as mãos à obra e veem na prática aquilo que aprenderam na teoria.
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O grande objetivo da Barefoot College: ensinar sobre energia solar para ajudar a garantir resiliência nas vilas. Isto porque, a organização parte do princípio de que o acesso a eletricidade é essencial para aumentar a atividade económica, reduzir a pobreza e, de forma geral, melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Desde 1996, altura em que a primeira mulher se tornou engenheira solar graças ao programa da Barefoot College, já se formaram mais de 3500 Solar Mamas de 93 países e já foram montados cerca de 175 mil sistemas de energia solar em vilas.
Para a organização, além de este programa permitir levar luz até zonas remotas, dá também confiança às mulheres e faz com que sejam membros ativos dentro da sua comunidade.
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