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Caldeira a biomassa reduz 85% de emissões de CO2 na Bel nos Açores

Engie e Bel Portugal unem-se em projeto que visa a descarbonização sustentável em unidade fabril em São Miguel

Uma caldeira a biomassa alimentada por uma espécie florestal infestante irá proporcionar maior eficiência energética à central térmica da Bel Portugal em Ribeira Grande (Açores), com a adoção de tecnologia de produção de vapor mais eficiente e diminuição de custos e dependência energética.

O projeto é da responsabilidade da Engie que vai instalar na central térmica da fábrica da Bel Portugal uma caldeira a biomassa que irá permitir reduzir a emissão de cerca de 85% de emissões de dióxido de carbono (CO2), o equivalente a 9.750 toneladas.

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Fábrica Bel Portugal nos Açores (foto: divulgação)

A caldeira a instalar na multinacional da área dos lacticínios irá permitir reduzir a utilização de fuel-óleo para a produção de vapor e ao ser alimentada por uma espécie florestal infestante (Cryptomeria japónica) irá contribuir decisivamente para manter a biodiversidade vegetal endógena da ilha de São Miguel.

De acordo com o comunicado de imprensa, esta nova caldeira tem características especiais do ponto de vista tecnológico, com a capacidade de utilizar biomassa numa gama lata de humidade, granulometria e poder calorífico, transformando esta energia primária renovável em energia térmica útil, sob a forma de vapor.

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"O projeto na fábrica da Ribeira Grande é mais um passo muito importante na estratégia do grupo para a sustentabilidade das suas operações" - afirma Tiago Serrano, Diretor Industrial da Bel Portugal.

Para Miguel Mourão, Diretor Comercial da Engie em Portugal "este projeto ambicioso, com investimento 100% assegurado pela ENGIE, permite otimizar a eficiência energética da central térmica da Ribeira Grande (...) diminuindo custos e dependência energética da fábrica".

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