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Há um país onde a relva já não cresce a as abelhas estão a morrer

O Chile está a enfrentar uma seca sem precedentes e incêndios de grandes dimensões

A pior seca em mais de 50 anos está a atingir com grande intensidade o sul do Chile, estando a contribuir para a propagação de violentos incêndios, dizimar culturas agrícolas e a colocar em risco de sobrevivência milhares de animais.

A ajuda ao combate chega de todo o lado e até de Portugal já seguiu um contingente de operacionais para auxiliar no combate aos fogos.

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As explorações de vacas, como leitarias, estão a ficar dizimadas (foto: Matias Delacroix/AP)

Os produtores agrícolas estão desesperados com quebras catastróficas na produção de produtos hortícolas e com terra tão seca que nem a relva cresce para pastoreio de animais.

Sem pastoreio, sem comida e com falta de água, os animais também não conseguem dar leite e a crise é eminente.

A cinza no ar impede a visibilidade na estrada (foto: Matias Delacroix/AP)

A seca está ainda a dificultar duas das principais economias do país: turismo e minas. As várias minas de cobre enfrentam dificuldades com falta de água para a mineração e as unidades hoteleiras estão com muitos problemas em assegurar um funcionamento em condições.

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A circulação automóvel nesta zona do país tem sido fortemente afetada pelo elevado nível de cinzas no ar que causam problemas não apenas de visibilidade mas também ao bom funcionamento de alguns veículos mais velhos.

Incêndios avassaladores no Chile (foto: Matias Delacroix/AP)

Mas no meio de toda a crise há ainda um problema que preocupa os apicultores e que pode ter consequências a vários níveis.

É que, de acordo com relatos de pequenos agricultores locais, os fortes incêndios e a longa seca estão a destruir colmeias de abelhas e as que sobrevivem morrem à fome com falta de plantas para procurar o pólen. As consequências do desaparecimento destes polinizadores poderá ser particularmente sentida nos próximos anos.

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