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Abelhas estão a desaparecer e UE já está a trabalhar para as salvar

Novo plano da União Europeia irá monitorizar número de insetos polinizadores e criar medidas para aumentar os seus números

Não é um tema de agora. A diminuição alarmante dos números de abelhas e outros insetos polinizadores tem despertado preocupação pelo impacto que pode ter na agricultura e na natureza. Para diminuir o problema, a União Europeia (EU) prepara-se para desenvolver o que chama de Buzz Lines, linhas de circulação para estes insetos se movimentarem na Europa e encontrarem abrigo e alimento.

O plano irá prolongar-se até 2030 e engloba os 27 estados-membros. Tem dois grandes objetivos: aumentar a monitorização dos insetos polinizadores, essenciais para o crescimento de agriculturas e flores selvagens, e apoiar a sua recuperação, invertendo o declínio nos números.

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Buzz Lines vão ajudar a aumentar segurança das abelhas (foto: Aaron Burden/Unsplash)

É uma revisão de uma iniciativa lançada em 2018 para alertar as populações para o desaparecimento de polinizadores, como abelhas, vespas, borboletas, formigas e mosquitos.

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Numa próxima fase, o plano terá de ser apoiado pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho que representa os governos da UE. A partir daí, os estados-membros terão de apresentar medidas que possam contrariar a tendência de diminuição do número de polinizadores até 2030.

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Medida vai apoiar abelhas e abelhões (foto: Carolina/Unsplash)

Entre as medidas já recomendadas pela Comissão Europeia para aumentar os números de abelhas e outros insetos está a diminuição do uso de pesticidas assim como o desenvolvimento de habitats para polinizadores entre zonas agrícolas e urbanas.

Atualmente, uma em cada dez espécies de abelhas e borboletas encontra-se em risco de extinção.

A diminuição dos números dos insetos polinizadores deve-se a variados fatores, entre eles a agricultura extensiva com recurso a pesticidas, a poluição, o surgimento de espécies invasoras e mesmo as alterações climáticas.

Borboletas estão também ameaçadas (foto: Ed Van Duijn/Unsplash)

A Comissão irá começar a monitorizar as autorizações de emergência para uso de determinados pesticidas mais prejudiciais e proibir o seu uso em alguns casos.

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