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Infineon inaugura nova fábrica de semicondutores na Europa para combater a falta de chips

Fica instalada no complexo industrial da Infineon, em Villach, Áustria, e vai ao encontro da elevada procura de chips que se verifica na indústria automóvel

Três meses antes do previsto, a Infineon Technologies inaugurou uma nova fábrica para a produção de chips em território europeu, mais precisamente no complexo que detém em Villach, Áustria. O investimento de 1,6 mil milhões de euros na nova unidade vai permitir à Infineon fabricar semicondutores de 300 mm, mais finos do que um cabelo humano (40 micrómetros), destinados à indústria automóvel, centros de dados e geração de energia solar e eólica.

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O fabricante alemão de chips, principal fornecedor da indústria automóvel, espera obter um retorno de 2 mil milhões de euros em receitas a partir da unidade de Villach, a qual irá operar como complemento a uma outra fábrica instalada em Dresden, Alemanha.

A abertura da nova fábrica irá, assim, permitir à Infineon dar uma melhor resposta à elevada procura de chips por parte dos construtores automóveis, cuja produção, como é sabido, tem sofrido enormes constrangimentos devido à escassez daquele componente. Em alguns casos, a falta de chips para equipar novos veículos levou mesmo à suspensão momentânea da produção.

A nova fábrica é um marco para a Infineon e a sua abertura é uma ótima notícia para os nossos clientes", comentou Reinhard Ploss, CEO da Infineon, na cerimónia de abertura que contou com a presença do Chanceler austríaco, Sebastian Kurz. “O timing para aumentar a capacidade de produção na Europa não poderia ser melhor, considerando a crescente procura de semicondutores para a gestão de energia.

Integrada no complexo industrial da Infineon em Villach, a nova fábrica conta com uma área de 60 000 m². Nela vão operar cerca de 400 técnicos especializados, sendo que mais de dois terços já foram contratados. É esperado que os primeiros chips saiam da fábrica no decorrer desta semana, com a produção a aumentar gradualmente ao longo dos próximos quatro a cinco anos.

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