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Extração sustentável de resina e pinhal-bravo pode valorizar a floresta

“Dia do Resineiro” reuniu associações do setor, entidades públicas e resineiros. Falou-se de valorização da floresta e de prevenção de incêndios

Arganil recebeu recentemente o “Dia do Resineiro”. O evento dedicado à resinagem e ao pinhal-bravo contou com intervenções de várias entidades, as quais reforçaram o impacto positivo da resinagem na produção de riqueza e na criação de postos de trabalho, sobretudo em zonas rurais.

Promovido pela RESIPINUS- Associação de Destiladores e Exploradores de Resina, o encontro reuniu o Centro PINUS, associação para a valorização da floresta de pinho, membros do governo, autarcas e resineiros de todo o país.

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No “Dia do Resineiro” o painel interveniente destacou o contributo da extração sustentável da resina natural para a gestão ativa da floresta e, em particular, o papel dos que se dedicam ao ofício de sangrar os pinheiros para lhes extrair a resina enquanto guardiões da floresta.

Resineiro em atividade

Sendo a resinagem uma atividade que se desenvolve durante praticamente todo o ano, esta contribui de forma direta para a redução da vegetação combustível e para uma maior prevenção do risco de incêndio.

Nas intervenções que foram tendo lugar ao longo do evento foi destacada a importância da resinagem enquanto fonte de rendimento para produtores florestais e resineiros, uma vez que a resina tem inúmeras aplicações. É usada, por exemplo, nas indústrias de colas, tintas, vernizes, cosmética, farmacêutica e até alimentar.

O papel do pinhal no equilíbrio do ecossistema, nomeadamente ao nível do sequestro de carbono e da biodiversidade, foi outros dos pontos salientados no “Dia do Resineiro”.

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