Parece que as medidas nacionais de combate às alterações climáticas estão a resultar. Portugal alcançou o 14.º lugar no Índice de Desempenho das Alterações Climáticas 2023 (CCPI na sigla em inglês), reforçando a categoria dos países com nível “elevado” de desempenho global.
Desta forma, o país melhora o seu estatuto face ao ano passado, quando alcançou a 16.ª posição.
PUB
O CCPI, que foi publicado no dia 14 de novembro no âmbito da COP27, avalia as políticas ambientais de 59 países e da União Europeia, responsáveis por mais de 92% das emissões globais dos gases com efeito estufa (GEE).
Para alcançar o 14.º lugar, Portugal melhorou o desempenho em diversas categorias, tomando algumas medidas como o abandono do carvão para a produção de eletricidade, o aumento da capacidade instalada de energias renováveis, o reforço das metas nacionais de redução das emissões e a possível antecipação da neutralidade carbónica.
PUB
Ao longo dos últimos tempos, a União Europeia melhorou as políticas de combate às alterações climática e ocupa agora o 19.º lugar, equivalente à categoria de nível “médio”. Uma subida de três lugares comparativamente à última classificação.
Dos Estados-membros da União Europeia, é de destacar positivamente a Dinamarca e a Suécia que ocupam 4.ª e 5.ª posições, respetivamente. De referir que os três primeiros lugares estão vazios, tal como aconteceu o ano passado, já que nenhum país está a cumprir o objetivo de manter o aquecimento global dentro do limite de 1,5ºC.
Os Estados Unidos e a China, duas grandes superpotências mundiais, apresentam um nível “muito baixo”, estando em 52.º e 53.º lugar, respetivamente.
Apesar de o ranking ser referente a 2023, o CCPI é baseado em diversas estatísticas dadas pela Agência Internacional de Energia referentes ao ano de 2020. Tem também por base uma avaliação às políticas climáticas nacionais e internacionais realizada por especialistas dos quais fazem parte as associações ambientais Quercus e Zero.
PUB