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Aumento de florestas e pântanos na UE retira 310 milhões de toneladas de CO2

União Europeia discute lei que prevê expansão de zonas de absorção de CO2 para atingir neutralidade carbónica

A União Europeia (UE) está a analisar a hipótese de avançar com uma lei que obrigue a aumentar o número de zonas de absorção de dióxido de carbono (CO2). Expandido florestas, pântanos e mais, os países poderiam tornas as suas metas de redução de emissões de gases de efeito de estufa mais ambiciosas.

A legislação Regulamento de Uso do Solo, Alteração do Uso do Solo e Florestas (LULUCF na sigla em inglês) estabelece o objetivo de remoção de 310 milhões de toneladas de CO2 equivalente até 2030 através da utilização de solo, plantas, árvores, biomassa e madeira.

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Os objetivos deverão ser definidos para cada um dos países membros de forma a que se possa ir aumentando a absorção e reduzindo as emissões. Caso a lei LULUCF avance, a partir de 2026, a captura de CO2 tem de ser superior às emissões.

Plano é atingir neutralidade carbónica até 2050 (Foto: M. Jozwiak/Unsplash)

Para aumentar a captura de carbono através de áreas para o efeito, os países teriam de, por exemplo, reativar antigas florestas ou gerar novas ou até mudar práticas agrícolas e plantar culturas com raízes mais longas.

Sendo a lei aprovada, pode fazer com que a UE aumente a meta de redução de emissões de gases de efeito de estufa de 55% em relação a 1990 para 57% até 2030. Esta legislação também ajudaria a que os estados-membros atingissem a neutralidade carbónica até 2050.

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