Tal como acontece um pouco por toda a indústria automóvel, a Volkswagen continua extremamente focada no desenvolvimento da sua nova família de modelos elétricos e no cumprimento da estratégia Accelerate, que prevê superar a fasquia dos 70 por cento de vendas de automóveis elétricos.
No entanto, em paralelo, os motores Diesel que tanto sucesso tiveram nas últimas décadas ainda não foram colocados de parte e a marca continua a desenvolver esta solução, provando que ainda continua a ser uma excelente alternativa na missão de reduzir a quantidade de emissões de CO2.
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A nova geração de motores Diesel da Volkswagen com quatro cilindros, como o 2.0 TDI de 200 cavalos do novo Tiguan, por exemplo, já cumpre com a norma europeia EN15940 que permite a utilização de combustíveis regenerativos. Estes combustíveis parafínicos são desenvolvidos com biocomponentes, que permitem poupanças de CO2 acima dos 70 por cento, quando comparados com o Diesel convencional.
Estes combustíveis mais ecológicos podem ser produzidos através de resíduos biológicos e resíduos como OVH (óleo vegetal hidrotratado) que são convertidos em hidrocarbonetos por uma reação com hidrogénio e podem ser adicionados ao combustível diesel em qualquer quantidade ou usados totalmente como combustível.
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Óleos vegetais como o óleo de colza, por exemplo, também podem ser utilizados para a produção de OVH, mas os maiores ganhos ambientais surgem apenas com a utilização de resíduos biológicos e materiais residuais, tais como óleo alimentar usado.
Este tipo de biocombustíveis já se encontra disponível no mercado e é muito provável que a sua procura possa aumentar a curto prazo e ao longo da próxima década.
(Fotos: montagem com imagens Pexels e Volkswagen)
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