Criada no início deste ano, depois da fusão dos grupos FCA e PSA, a Stellantis é atualmente responsável por 14 marcas e tem um objetivo superior a cinco mil milhões de euros em sinergias anuais que se destinam a acelerar a sua transição para uma mobilidade mais amiga do ambiente. Para isso, o grupo prevê um investimento acima dos 30 mil milhões de euros até ao ano 2025, destinados à eletrificação de toda a sua oferta de veículos e que começa com a criação de quatro novas plataformas.
Santo Ficili, o responsável pela Stellantis em Itália, explica que estas quatro novas plataformas estão a ser concebidas responderem ao nível de flexibilidade e da partilha de componentes das economias de escala e que cada uma destas plataformas destinadas a veículos eletrificados poderá suportar a produção de até dois milhões de unidades por ano.
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Um dos objetivos do grupo Stellantis até ao ano 2030 é fazer com que cerca de 70 por cento das suas vendas no mercado europeu sejam referentes a modelos com um nível de emissões mais reduzidas. Para isso, e até ao ano 2026, o grupo pretende que o custo de aquisição e manutenção de um automóvel elétrico passe a ser igual ao de um modelo alimentado por um motor de combustão interna.
Segundo a opinião de Santo Ficili, os custos de produção de um automóvel elétrico continuam a ser superiores aos de um automóvel com motor de combustão. Mas há uma necessidade urgente de equilibrar estes valores e oferecer aos compradores um melhor acesso a automóveis elétricos, através de argumentos como melhores condições de financiamento e de uma infraestrutura de carregamentos muito mais abrangente e acessível.
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