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Menos acidentes e mortes nas estradas no segundo Estado de Emergência

Relatório da ANSR compara primeiros quatro meses de 2021 com período homólogo do ano passado

Nos primeiros quatro meses de 2021 foram registados 6.515 acidentes com vítimas tendo resultado na morte de 74 pessoas. Estes números atestam menos 1.128 acidente e menos 24 mortes em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com o relatório de sinistralidade e fiscalização da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) relativo aos primeiros quatro meses do ano (em pandemia de covid-19 e em pleno estado de emergência) resultaram também 444 feridos graves e 7.360 feridos ligeiros.

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Os dados da ANSR veiculados pela agência Lusa revelam uma melhoria comparativamente com o período homólogo de 2020 nos principais indicadores de sinistralidade que aqui se resume: verificaram-se menos 1.128 acidentes com vítimas (-14,8%); menos 24 vítimas mortais (-24,5%); menos 26 feridos graves (-5,5%); e menos 1.643 feridos ligeiros (-18,2%).

Os primeiros quatro meses de 2021 decorreram na sua totalidade com o Estado de Emergência em vigor no segundo período em que esteve decretado para combate à pandemia de covid-19. Este segundo período iniciou-se em 9 de novembro de 2020 e terminou a 30 de abril de 2021, num total de 173 dias consecutivos.

O primeiro período de Estado de Emergência para combate à pandemia vigorou entre 19 de março e 2 de maio de 2020, num total de 45 dias.

Nos primeiros quatro meses de 2021, a maior parte dos acidentes deveu-se a colisões (51,1% dos acidentes com vítimas), apesar de aquelas terem resultado apenas em 32,4% das vítimas mortais. Os despistes, que representam 36,2% do total de acidentes, foram responsáveis por 45,9% das mortes e 42,6% dos feridos graves.

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No que diz respeito ao tipo de via, o relatório indica que nos arruamentos (67,0% do total de acidentes) as vítimas mortais reduziram 13,2%; ao passo que os feridos graves aumentaram 14,6%. Nas estradas nacionais, onde ocorreram 16,5% dos acidentes, verificaram-se diminuições de 32,3% e 28,9%, respetivamente, nas vítimas mortais e feridos graves.

De acordo com o relatório, 67,6% do total de vítimas mortais eram condutores, 6,8% era passageiros e 25,7% correspondem a peões.

“Em termos de variação homóloga, destacou-se a redução de 70,6% nas vítimas mortais com perfil de passageiro, sendo ainda de referir, nas vítimas mortais, as diminuições de 17,4% no caso de peões e de 13,8% nos condutores, correspondendo a menos 12, menos quatro e menos oito vítimas mortais que em 2020, em cada qual dos casos”, é referido no documento citado pela Lusa.

Em relação à categoria de veículo interveniente nos acidentes, os automóveis ligeiros constituíram 71,5% do total, com uma redução de 18,3% relativamente ao período homólogo; seguida de uma redução de 15,5% dos automóveis pesados e de 11,2% dos ciclomotores e motociclos.

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