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GM investe na produção de lítio para baterias em solo americano

A General Motors tornou-se um dos maiores investidores de um projeto que se foca na extração de lítio de uma forma menos agressiva

Através de um acordo celebrado com a CTR (Controlled Thermal Resources), a General Motors tornou-se um dos maiores investidores de sempre num projeto que visa a obtenção de lítio destinado a baterias, através de um processo muito menos agressivo para o ambiente e que é efetuado em solo americano, na Califórnia.

O objetivo é fazer com que o custo de produção deste material tão necessário para a produção das baterias dos automóveis elétricos seja inferior, o que se pode refletir em preços muito mais apetecíveis na nova geração de modelos totalmente elétricos que a General Motors está a desenvolver e que têm já prevista uma autonomia bastante superior.

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Este novo tipo de lítio de custo mais reduzido é obtido através de um processo de extração direta em circuito fechado, sem resíduos de produção, o que se traduz em emissões de carbono muito mais reduzidas, quando comparadas com os processos tradicionais de extração deste material.

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O investimento em torno dos 35 mil milhões de dólares (quase 30 mil milhões de euros), pensado para o desenvolvimento de automóveis e de condução autónoma, deixa a General Motors como a primeira empresa a efetuar um investimento substancial no projeto da CTR em Hell’s Kitchen. Além disso, e como é um dos primeiros investidores, o grupo norte-americano ganha ainda os direitos de utilização sobre o lítio produzido na primeira fase deste projeto, previsto para 2024, bem como a possibilidade de estender o contrato ao longo de diversos anos.

Segundo Doug Parks, um dos vice-presidentes da GM, “o lítio é um material fundamental na produção de baterias e será cada vez mais importante, à medida que vão aumentando os consumidores de automóveis elétricos”. “Ao garantir o abastecimento do lítio nos Estados Unidos, estamos a garantir a capacidade de produzir veículos elétricos mais acessíveis para o consumidor, ao mesmo tempo que reduzimos os custos de todo o mercado”, frisa o responsável, uma vez que, atualmente, todo o lítio usado pelos fabricantes da América do Norte tem de ser importado.

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