A Fiat Chrysler Automobiles (FCA) anunciou nesta quinta-feira que retirou a proposta de fusão com o Grupo Renault. As condições políticas em França são apresentadas como a única justificação para este desenlace.
A FCA apresentou na semana passada um plano de fusão em relação ao qual a Renault manifestou interesse no seu estudo.
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Nesta quinta-feira, a FCA revelou através de comunicado que “resolveu retirar com efeito imediato a sua proposta de fusão com o Grupo Renault”.
O grupo italo-americano “mantém-se firmemente convencido” das vantagens da sua proposta para formar aquele que seria o terceiro maior fabricante automóvel – que foi “largamente apreciada” e que traria “benefícios substanciais para todas as partes” – mas frisa que, “no entanto, tornou-se claro que as condições políticas em França não existem no presente para que esta combinação prossiga com sucesso”.
A FCA agradece à Renault e aos parceiros da marca francesa no grupo Aliança (Nissan e Mitsubishi). Do lado da fabricante gaulesa, o comunicado enviado refere que “o Grupo Renault exprime a sua deceção por não ter a oportunidade de aprofundar a proposta da FCA”.
A Renault destaca também agradecimentos também “à Nissan pela sua abordagem construtiva” e “à FCA pelos esforços empreendidos” sublinhando que “esta proposta é oportuna, com um impacto muito positivo a nível industrial, é financeiramente atrativa, e criaria um grupo líder mundial no setor automóvel sedeado na Europa”.
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