A poluição atmosférica e o trânsito em Londres estava a tornar-se um verdadeiro problema, como acontece em outras grandes cidades europeias.
Para conseguirem diminuir as emissões, foram instauradas duas medidas que têm feito toda a diferença: a criação de uma zona de emissões reduzidas (ZER), apresentada em 2018 e instaurada este ano, e a taxa de trânsito, em vigor desde 2003.
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Agora, o Governo Metropolitano de Londres estendeu a zona de emissões reduzidas (ZER) para a zona norte e sul da cidade, estando agora 18 vezes maior do que o que era inicialmente. Assim, a ZER cobre a área urbana de Tottenham e de Brixton e tem 380 km2. 3,8 milhões de pessoas vivem nesta zona.
Ao contrário das zonas de zero emissões, a ZER permite a circulação de veículos a combustão, ainda que com algumas regras.
Veículos elétrico, a gasolina que cumpram os parâmetros de emissões do Euro4 e Diesel que estejam de acordo com os limites do Euro6, podem viajar livremente nesta área. Todos os restantes automóveis são obrigados a pagar 14,8 euros por dia sempre que circulam na ZER.
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Esta medida já ajudou a baixar para metade a poluição de dióxido de azoto nas estradas, o que representa um valor cinco vezes inferior ao da média nacional.
A taxa de trânsito é outra medida presente na cidade inglesa. Esta implica o pagamento de 17,80 euros por dia para se conduzir no centro de Londres, numa área de 33,7 km2, entre as 7 horas e as 22 horas. O único dia do ano em que não é exigido o pagamento é a 25 de dezembro.
Até este ano, os veículos elétricos, a hidrogénio e híbridos plug-in estavam dispensados de pagar o valor. No entanto, a partir de final de outubro, os híbridos plug-in já não estarão mais isentos.
Uma vez que este valor é para diminuir o trânsito e não tem necessariamente que ver com a poluição atmosférica, já foi anunciado que mesmo os veículos zero emissões só estarão isentos até 25 de dezembro de 2025.
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