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Gigante eletrónico Baidu e fabricante automóvel Geely revelam carro-robot

Tecnologia de condução autónoma é uma das prioridades para os consumidores do maior mercado automóvel do mundo

Está a crescer de forma muito acentuada o interesse dos construtores automóveis chineses pela tecnologia de condução autónoma, acompanhando aquela que é também a preferência dos consumidores.

Depois da competição em torno da autonomia dos modelos elétricos e do entretenimento online a bordo, várias marcas, desde as mais tradicionais às mais recentes e até a americana Tesla, estão agora cada vez mais voltadas para disponibilizar aquela tecnologia às massas.

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Carro autónomo Jidu Robo-01 

Considerando que em 2021 foram vendidos quase 21,5 milhões de automóveis de passageiros na China (aproximadamente o equivalente às vendas nos Estados Unidos, Europa e Japão em conjunto, de acordo com dados da indústria mencionados pela CNBC), só pode ser intensa a concorrência entre as marcas chinesas pela conquista de uma fatia do maior mercado automóvel do mundo.

Neste contexto, a condução autónoma parece ser o próximo “Santo Graal”, tal é o apetite que a tecnologia tem gerado junto das empresas. Entre as que mais se apressam em torná-la uma realidade acessível ao grande público, destacam-se o gigante tecnológico Baidu e o fabricante de automóveis Geely, que em conjunto criaram a marca de automóveis elétricos Jidu (vê o vídeo abaixo).

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Apenas 15 meses após o nascimento da Jidu, a marca apresentou o seu primeiro protótipo que deverá vir a custar perto de 30 mil dólares (cerca de 28.700€) e que a própria identifica como sendo um carro-robot, daí o seu nome Robo-01. Neste destaca-se o facto de a zona dianteira do habitáculo ser dominada por um grande ecrã frontal e a ausência de botões, já que todas as funcionalidades são controladas por voz.

O protótipo da Jidu já está preparado para a condução autónoma (ainda que não se saiba exatamente de que nível) e até integra um volante que pode ser dobrado, para assim eliminar quaisquer obstruções à visibilidade dos ocupantes. Os dois grandes sensores externos que viabilizam a tecnologia de condução assistida são escamoteáveis, não só por questões estéticas, como também de segurança.

Vê também: Baidu coloca mil táxi autónomos na rua

Para além do primeiro modelo da Jidu, que deverá chegar ao mercado em 2023, muitos outros automóveis elétricos de marcas como a Nio, a Xpeng, ou a Tesla já oferecem alguma forma de condução assistida.

A par dos construtores de automóveis, também as empresas chinesas de desenvolvimento de software de condução autónoma estão a avançar a toda a energia no sentido de disponibilizarem as suas soluções no mercado o quanto antes. São os casos da WeRide, que recentemente recebeu um investimento da Bosch, e da DeepRoute.ai, que há dois meses anunciou ter conseguido reduzir o custo do software por automóvel de 10 mil dólares para três mil dólares.

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