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Toyota cria supergerador de energia alimentado a hidrogénio

Múltiplos módulos de células de combustível do construtor compõem o sistema de alta potência destinado a diferentes aplicações

A Toyota Motor North America está integrada num projeto conjunto que envolve o Departamento de Energia dos Estados Unidos e o Laboratório Nacional de Energias Renováveis (respetivamente DOE e NREL, nas siglas originais) para construir, instalar e avaliar um sistema de geração de energia de 1 megawatt (MW) a partir de células de combustível com membrana de troca de protões.

Trata-se de uma colaboração a três anos entre as três entidades, que compreende um investimento de 6,5 milhões de dólares (cerca de 6,52 milhões de euros), parcialmente financiado pelo Gabinete de Tecnologias de Hidrogénio e Células de Combustível do DOE.

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Destinado a ser instalado no campus do NREL em Arvada, Colorado, ainda este verão, o sistema de células de combustível a hidrogénio é composto por múltiplos módulos de células de combustível da Toyota, que juntas criam uma solução de capacidade superior para fornecer energia estacionária, como se de um gerador se tratasse.

A colaboração entre o fabricante japonês e o NREL já não é de agora. No passado as duas entidades implementaram um sistema de geração de energia sem emissões, a partir de células de combustível criadas para a indústria automóvel, que alimentou um centro de dados. A particularidade do novo sistema de 1 MW é o facto de ser capaz de gerar cerca de 15 vezes mais potência, assim como de produzir corrente contínua (DC) e corrente alternada (AC).

A Toyota desenvolveu um sistema de controlo integrado para gerir o funcionamento dos módulos de célula de combustível, por forma a maximizar a eficiência e a vida útil do sistema. Os investigadores do NREL, por sua vez, irão concentra-se em identificar limitações de desempenho e degradação ao longo do tempo, o que lhes permitirá reunir um conjunto de informação útil para o desenvolvimento de futuras aplicações.

A investigação e desenvolvimento do sistema, que se espera estar a funcionar em pleno até ao final do ano, incluirá também a avaliação do seu desempenho quando integrado com sistemas de armazenamento de energia e de geração de energia renovável solar e eólica.

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