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Em abril greves mil. Comboios e autocarros vão parar

Greves na CP e IP tem impacto até ao final do mês de abril. Carris também tem greve marcada

Greve nos transportes. Nos últimos meses não há praticamente nenhuma semana que não ocorra uma greve que afete comboios, autocarros, barcos e outros meios de transporte público. Nos próximos dias CP e Carris tem lutas programadas.

Hoje, 28 de março começa já uma jornada de luta que irá abranger a IP – Infraestruturas de Portugal e a CP – Comboios de Portugal, até ao final de abril, incluindo uma paralisação de 24 horas no dia 6 de abril. Esta greve deverá impactar a circulação de comboios da CP, Fertagus, Medway e Takargo.

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De acordo com comunicado de uma plataforma de sindicatos, os protestos hoje terão uma paralisação em forma de “apagão de protesto”, com paragem na CP e IP entre as 10h00 e as 11h00.

Comboios: turistas ou passageiros regulares com vida difícil em abril (foto: Freepik/DR)

De 28 de março a 4 de abril a greve nas infraestruturas, que deverá ter impacto na perturbação da circulação de comboios, irá realizar-se diariamente das 00h00 às 02h00 e até ao dia 30 de abril, existirá greve a partir da oitava hora de serviço para os trabalhadores da IP e CP.

Mas há mais entre hoje e 30 de abril “na CP, os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00:00 e as 05:00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço” e entre 10 e 30 de abril, na IP, “os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00:00 e as 05:00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço”, pode ler-se em nota de imprensa.

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Greve na Carris entre 3 e 11 de abril

Também aos autocarros vão parar em abril. A meio de março os trabalhadores da Carris aprovaram em plenário uma jornada de luta entre 3 e 11 de abril, com uma greve parcial e às horas extraordinárias.

Com greve nos comboios e autocarros não será fácil ter alternativas (foto: Kate Mangostar/Freepik)

Em comunicado, a Fectrans (Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações) considera que ”apesar dos avanços positivos da negociação, a última proposta da administração fica aquém do necessário para repor o poder de compra dos trabalhadores.

Desta forma irá realizar-se entre o dia 3 e 7 de Abril, um ciclo de greves parciais e greve ao trabalho extraordinário.

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