Parece que a vontade de aumentar a produção de energias renováveis vai levar os painéis solares para o espaço. Um projeto da Northumbria University, no Reino Unido, criado para levar a produção solar para fora do planeta Terra, está a gerar interesse e recebeu agora um parceiro de força, a empresa do setor aeroespacial Lockheed Martin.
O projeto em questão está a desenvolver células fotovoltaicas que conseguem recolher e converter energia de forma a que esta possa ser usada no espaço, mais concretamente em veículos espaciais e lunares, assim como satélites.
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A grande vantagem desta tecnologia espacial é que permite a captura de energia solar a qualquer hora do dia e independentemente das condições climatéricas. Ou seja, acaba por ser mais fiável do que a produção solar em Terra.
A tecnologia de energia solar espacial que está a ser desenvolvida tem também potencial para, mais tarde, enviar eletricidade de forma wireless – ou seja, sem necessidade de ligações físicas – para a Terra, garantindo assim uma nova fonte sem emissões que pode alimentar casas e empresas.
Agência Espacial Europeia está a estudar a produção de energia solar no espaço
Este projeto da Northumbria University é uma extensão de uma pareceria com a Lockheed Martin que começou em 2022 e que contou com um investimento de 600 mil libras (685 mil euros). Agora, as duas entidades voltaram a juntar-se e a empresa do setor aeroespacial anunciou um novo investimento de 150 mil libras (171 mil euros).
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