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Portugal, Espanha, Itália e Grécia pedem ação à UE para controlar crise energética

António Costa e homólogos de Espanha, Itália e Grécia reuniram para delinear uma proposta para controlar crise energética na Europa

Face aos preços que se têm verificado no setor energético, o primeiro-ministro Português esteve em Roma com os chefes de Governo de Espanha, Itália e Grécia para discutir proposições e propostas relativamente aos preços da energia.

De acordo com a Lusa, António Costa, juntamente com os primeiros-ministros italiano, Mario Draghi, espanhol, Pedro Sánchez, e grego, Kyriako Mitsotakis – que marcou presente por videoconferência por ter testado positivo à covid-19 –deixaram o alerta para a necessidade de se criarem medidas a nível europeu para se controlar a subida da energia o mais depressa possível.

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Chefes do Governo de Espanha, Itália, Portugal e Grécia

Foi no final da reunião que os líderes anunciaram que tinham chegado a acordo sobre uma posição comum, acrescentando que irão fazer os esforços diplomáticos para garantir consenso com os restantes 23 Estados-membros da União Europeia, que se reúnem no Conselho Europeu de 24 a 25 de março.

A proposta ainda será trabalhada pelos ministros da Energia dos quatro países, não tendo ficado finalizada.

O primeiro-ministro português referiu que a reunião que ocorreu com Espanha, Itália e Grécia foi importante para que haja uma proposta a ser apresentada, que permita que se possam “adotar decisões concretas que sejam imediatamente aplicáveis” na cimeira de março.

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Para António Costa, as decisões deverão passar essencialmente pela fixação de um preço máximo para o gás, uma vez que assim evita-se que também haja uma subida do preço da eletricidade.

Apesar de António Costa ter referido que se a proposta não for aprovada no Conselho Europeu, há um entendimento entre Portugal e Espanha para agir no mercado Ibérico, todos os líderes presentes acreditam que apenas com uma resposta europeia comum vai ser possível controlar a crise energética.

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A guerra demonstrou que só com respostas europeias se pode resolver um problema europeu”, referiu Pedro Sánchez, primeiro-ministro de Espanha.

Pedro Sánchez, primeiro-ministro de Espanha

No final, ficou o pedido aos 27 Estados-membros para agirem o mais depressa possível e em união face à crise energética sentida um pouco por toda a Europa, causada pela invasão da Rússia à Ucrânia e consequentes sanções.

(Fotos: EPA/Ettore Ferrari e Unsplash)

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