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Galp apresentou lucros de 457 milhões de euros em 2021

Produção em alta permite passar do prejuízo de 42 milhões em 2020 para resultado positivo no ano fiscal de 2021

De acordo com Comunicado oficial, divulgado esta segunda-feira, dia 21, os lucros da Galp atingiram em 2021, um resultado de 457 milhões de euros. A energética refere que este resultado é suportado fortemente por um bom comportamento da produção.

O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, amortizações e outras depreciações), subiu em 2021 para 2.322 milhões de euros, um aumento de 48%. Enquanto que o OCF (cash-flow operacional ajustado) alcançou 1.852 milhões de euros (49% de aumento).

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Em nota de imprensa da Galp, o presidente executivo da empresa, Andy Brown, refere que, em relação ao ano fiscal de 2021, vai rever as diretrizes de distribuição e remuneração aos acionistas “visando lançar um programa de recompra de ações de €150 milhões, para além do dividendo base proposto de 50 cêntimos por ação.”

Andy Brown, CEO Galp (Foto: Direitos Reservados)

Para além disto, Andy Brown, refere ainda: “estimamos distribuir até 1/3 do nosso cash flow operacional ajustado nos próximos anos” , considerando, para o efeito um dividendo progressivo e programas de recompra de ações suplementares.

Transição energética

No mesmo comunicado a Galp reforça alguns dos seus principais objetivos em termos de transição energética:

  • Continuar a entregar um crescimento médio da produção "Upstream" (exploração e produção de petróleo e gás natural) de 25% de 2021 para 2025, a partir de um dos portefólios de projetos mais eficientes da indústria, enquanto transforma progressivamente as suas atividades "downstream" (logística e distribuição), em linha com a transição energética.
  • Continuar a expandir os seus negócios de energias renováveis, com a ambição de atingir uma capacidade bruta total instalada de 12 GW até 2030, e explorar outras oportunidades na cadeia de valor energética.
  • Acelerar a descarbonização das suas operações, com a ambição de ser uma empresa com emissões líquidas zero até 2050 e com objetivos intermédios até 2030.
  • Distribuir retornos competitivos aos acionistas, que se espera que representem 1/3 do OCF da Galp.

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