Miguel Oliveira sofre uma violenta queda na quarta sessão de Treinos Livres do GP da Austrália de MotoGP, que antecedeu o cancelamento do restante programa deste sábado.
O piloto português foi vítima do forte vento que se fez sentir em Phillip Island e, posteriormente à sua queda, uma reunião que incluiu os pilotos determinou que as condições atmosféricas não permitiam voltar à pista.
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“Não há muito a dizer sobre hoje [sábado]. As condições eram muito traiçoeiras para todos. Não conseguiu evitar despistar-me na primeira curva por causa do vento. Na minha opinião, não era seguro sair, mas, infelizmente, até alguma coisa acontecer, não podemos ter certeza de nada.”
A Qualificação foi transferida para este domingo e o horário da Corrida reagendado, mas, por enquanto, como referiu no site da tech3 KTM, Miguel Oliveira ainda não sabe se recuperará o suficiente para poder alinhar à partida.
“Infelizmente, aconteceu-me a mim. Só tenho de dar-me por satisfeito por estar inteiro e verei se estou apto para pilotar amanhã [domingo], porque, de momento, as minhas mãos são o maior problema. Vou verificar de manhã e ver em que condições estou.”
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Em declarações ao «Motorsport.com», o piloto português contou como se deu a queda: “Afastei-me para deixar o Johann [zarco] passar e, quando travei, travei completamente de lado e o vento simplesmente afastou-me para fora de pista. Depois disso, nada a acrescentar.”
O piloto da Tceh3 KTM explicou também que as dúvidas sobre a sua participação na Corrida no domingo dependem ainda da opinião médica: “No centro médico, primeiro examinaram-me e viram que não havia nada fraturado nas minhas mãos. Mas ainda não me declararam apto.”
“Preciso de passar [no exame médico] amanhã [domingo] para ver se consigo fechar as mãos para pilotar. O resto está bom, o ombro também dói um bocado. Preciso apenas de acordar amanhã esperando o melhor”, afirmou Miguel Oliveira.
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