Miguel Oliveira (Tech3 KTM) terminou o GP de Espanha, quarta prova do mundial de MotoGP, na 18.ª posição depois de ter largado da 22.ª posição da grelha de partida.
O piloto português manteve um intenso duelo com o britânico Bradley Smith (Aprilia) ao longo de toda a corrida, chegando mesmo a passar pelo 17.º posto.
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No entanto, o piloto da Aprilia devolveu a manobra na última volta, relegando o piloto português para o 18.º, a três posições dos lugares pontuáveis, mas à frente do seu colega de equipa, o malaio Hafyzh Syahrin.
“Foi uma corrida difícil, não consegui manter-me com os pilotos à minha frente. Fiz algumas ultrapassagens no início da corrida, mas não tinha velocidade nem ritmo para acompanhar os pilotos na minha frente, por isso mantive o meu ritmo ao longo da corrida”, sublinhou Miguel Oliveira no final da corrida.
Apesar das dificuldades o piloto português da Tech3 KTM foi o único rookie a terminar o GP Espanha, mas não escondeu que este foi um fim de semana difícil e o pior até ao momento no MotoGP. ”É um pouco decepcionante, porque não consegui encontrar uma maneira para ser rápido e para estar mais confortável com a moto, com as novas peças que estreámos, foi difícil encontrar o equilíbrio que tínhamos conseguido nos testes e nas primeiras provas da temporada", lamentou Miguel Oliveira.
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O piloto da Tech3 KTM considera que é necessário mais tempo com o novo material para encontrar soluções que o ajudem a sentir-se confortável na mota.
Ainda assim, garante que não ficou frustrado com o resultado do GP de Espanha, devido a todo o apoio que sentiu ao longo do fim de semana.
"É difícil sair frustrado quando se tem tanto apoio. Vi uma bandeira portuguesa em todas as bancadas e isso deixa-me de coração cheio. Continuo a dar o meu melhor e a fazer o melhor com aquilo que tenho", concluiu Miguel Oliveira
Na segunda-feira, o piloto português vai participar nos testes de MotoGP que se realizam no circuito Angel Nieto, em Jerez de la Frontera.
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