Jorge Lorenzo tem sido o protagonista da pausa de inverno do MotoGP, não só pela lesão que levou o piloto espanhol da Honda a ser sujeito a uma intervenção cirúrgica, mas também porque Lorenzo reage a todas as opiniões de outros pilotos que lhe digam respeito.
Agora foi a vez de contrariar a opinião de Cal Crutchlow (LCR Honda), depois do britânico ter vindo dizer que a Honda é uma moto mais física que a Ducati. Crutchlow, que nos últimos quatro anos tem estado aos comandos de uma Honda, passou pela estrutura oficial da Ducati em 2014, onde conseguiu acumular 74 pontos e terminar a temporada de MotoGP na 13ª posição.
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Para o piloto britânico, a prova irrefutável que coloca a RC213V no patamar mais alto da exigência física é quantidade de vezes que Marc Márquez tem evitado quedas com a Honda.
"A Honda é a moto mais física de todas. Não curva bem, mas é muito boa nas travagens. O que acontece quando chegamos às zonas de travagem é que travamos demais. Mas o pior de tudo é ter que lidar com a capacidade de Marc Márquez para evitar as quedas com a moto, o que faz com que os outros pilotos pareçam uns verdadeiros idiotas", revelou Crutchlow numa entrevista no ano passado.
Lorenzo confrontado com estas palavras lembrou as dificuldades que viveu para se adaptar à Desmosedici que o deixava sem força na fase final de cada corrida.
"Eu não concordo com o que pensa Cal. Crutchlow Ele anda na Honda há vários anos, e eu não sei se as motos mudaram muito. O Crutchlow já não se lembra da exigência da Ducati . O que sinto, após o primeiro contacto com a Honda, é que não é uma moto tão física como a Ducati, e que, neste sentido, não terei tantos problemas como aqueles que tive com a Ducati. No teste de Jerez, não estava 100% fisicamente e pude andar bem ", argumentou o espanhol, que ainda se recupera de uma cirurgia ao pulso esquerdo que o vai afastar dos testes de Sepang na próxima semana.
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