Os organizadores das corridas do Mundial de Fórmula 1 vão deixar de poder incluir a passagem de aviões militares no programa dos grandes prémios já a partir deste ano de 2022.
Lembrando que em circuitos históricos como Monza ou Silverstone os grandes prémios costumam ter exibições das esquadras das respetivas forças aéreas italiana e britânica, o «RacingNews365.com» refere que a Fórmula 1 enviou um e-mail aos organizadores das corridas que essas passagens dos aviões militares não serão permitidas.
PUB
Uma das razões referidas prende-se com a redução de emissões de carbono face ao intuito de a F1 atingir a neutralidade carbónica com uma citação a justificar que a proibição tem o propósito de “apoiar os objetivos de sustentabilidade da F1”.
Mas há mais razões segundo o «RacingNews365.com», pois, para lá das razões ambientais, há preocupações de que essas exibições militares possam ser vistas como uma plataforma para demonstração de poderio bélico por parte de alguns países.
A F1 terá, porém, deixado a porta aberta às passagens de aviões civis, ou comerciais, ou de exibição desportiva, nos programas dos grandes prémios desde que cumpram certas regras como a utilização de combustível sustentável nessas exibições.
PUB