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FE: Félix da Costa e Di Grassi divergem quanto à nova gestão da energia

Brasileiro diz que se perde imprevisibilidade, português diz que os carros elétricos devem ser assim

A segunda geração dos monolugares elétricos da Fórmula E chegou preparada nesta época para fazer corridas com apenas um carro e, depois da prova de abertura na Arábia Saudita, ficou a ideia de que os pilotos vão ter de preocupar-se pouco com a gestão de energia podendo «puxar» pela carga sem preocupações.

Lucas di Grassi considera que se está a perder a imprevisibilidade que as corridas dos monolugares elétricos tinham. Já António Félix da Costa pensa que este é o caminho para a afirmação dos carros elétricos.

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O brasileiro vencedor do campeonato em 2016/17 afirma que “o que a Fórmula E tinha era que a gestão de energia desempenhava um papel importante na estratégia de corrida”. “Por isso, podia usar-se mais energia no início, podia usar-se mais energia no fim”, deu Di Grassi como exemplo: “Se vamos de uma ponta à outra [sempre com energia] todos fazem a mesma coisa. Retira a capacidade de correr, a imprevisibilidade da corrida.”

Nesta troca de opiniões recolhida pelo «Motorsport.com», António Félix da Costa considera que regressar às corridas que se fazem de uma ponta à outra com o mesmo carros “é mais giro” e deu como exemplo a corrida de Ad Diriyah que venceu “sem trocas de carros”.

“Os nossos níveis de concentração, especialmente numa pista destas, têm também de ser um pouco mais elevados. É assim que deve ser”, afirmou o piloto português em defesa da FE: “Quisemos passar a mensagem de que os carros elétricos têm capacidade para fazer uma corrida inteira sem necessidade se terem de ser trocados.”

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