O piloto português Miguel Oliveira, que se sagrou vice-campeão do mundo de Moto2, após ter terminado o Grande Prémio da Malásia no segundo lugar, foi recebido em festa na sua chegada à Lisboa.
O piloto da KTM mostrou-se orgulhoso por ter repetido em Moto2 o título de vice-campeão de 2015, alcançado em Moto3.
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“É um sentimento de grande orgulho, apesar de o objetivo de ser campeão não ter sido cumprido. Este foi um campeonato de não baixar os braços, uma vez que saía quase sempre de uma posição desfavorável. O mais fácil, a cada domingo, seria desistir, mas fui sempre à luta”, revelou Miguel Oliveira.
No último fim de semana, Oliveira ainda partiu com esperanças de conquistar o campeonato, mas o terceiro lugar alcançado por Francesco Bagnaia, acabou por dar o título ao piloto italiano Nada que abale a confiança do piloto da KTM, que faz um balanço positivo da sua temporada.
“O vice-campeonato acaba por ser positivo, numa época marcada pela regularidade. Deixa-me feliz e marco também a história como um dos melhores pilotos que passou pela categoria intermédia”, referiu o piloto português.
Com as contas do campeonato fechadas, mas ainda com uma prova por cumprir, Miguel Oliveira quer terminar a época com mais um pódio e, se possível, uma vitória, numa pista de boas memórias.
“Não tinha nada a perder e agora muito menos. Tenho boas sensações e boas memórias em Valência. Já lá ganhei por duas vezes e espero que agora venha a terceira. Deixar o Moto2 com uma vitória em Valência seria a cereja no topo do bolo”, afirmou.
O português já tem os olhos postos em 2019, ano em que vai disputar pela primeira vez o MotoGP, a categoria rainha. Em ano de estreia, sabe que tudo será novo e, por isso, pede tempo para “entender a nova categoria”, sem esconder que o seu objetivo passa por pôr a Tech3, equipa satélite da KTM, “no topo da tabela”.
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