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Estarão os automobilistas com menor tolerância ao excesso de velocidade?

Um estudo da IAM RoadSmart foi procurar opiniões entre mais de 2 mil automobilistas, no Reino Unido

Que o excesso de velocidade é uma das principais causas de mortes nas estradas de todo o mundo não há qualquer dúvida. Mas, estarão os automobilistas com menor tolerância ao excesso de velocidade?

O que é que realmente têm os automobilistas a dizer sobre este flagelo e até que ponto consideram aceitável a circulação a velocidades acima do permitido por lei? Foi precisamente isso que quis saber a IAM RoadSmart.

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Num estudo que envolveu inquéritos a 2 mil pessoas residentes em Inglaterra, País de Gales, Irlanda do Norte e Escócia, a maior instituição independente de segurança rodoviária do Reino Unido confrontou-as com o que consideram uma velocidade excessiva aceitável. Os resultados obtidos, ainda que longe dos números ideais, são, pelo menos, encorajadores.

No seu último relatório que acompanha a mudança de atitudes dos condutores em relação a questões-chave de segurança rodoviária, a IAM RoadSmart descobriu que 42% dos inquiridos consideram aceitável conduzir a cerca de 130 km/h (80 mph) na autoestrada, quando há seis anos eram 56%.

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O estudo revela também que a percentagem de inquiridos que consideraram admissível conduzir ainda mais depressa, ou seja, acima daquela velocidade, baixou de 28% em 2016 para os atuais 21%.

Para além da velocidade praticada em autoestradas, o inquérito conduzido pela instituição britânica incidiu igualmente na circulação em zonas urbanas. Também aqui se nota um decréscimo na tolerância ao excesso de velocidade, com 10% dos inquiridos a admitirem conduzir 8 km/h acima do limite de velocidade numa rua residencial, em comparação com 17% em 2016.

“A aceitabilidade do excesso de velocidade nas autoestradas é ainda demasiado elevada, mas as tendências descendentes das opiniões dos condutores são um sinal positivo”, comenta Neil Greig, diretor de política e investigação da IAM RoadSmart, em comunicado à imprensa.

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“O comportamento face ao excesso de velocidade nas cidades também tem melhorado, à medida que cada vez mais condutores parecem compreender a ligação entre velocidade e lesões graves”, concluiu este responsável.

A conclusão: Está a diminuir a percentagem de automobilistas que consideram aceitável conduzir em excesso de velocidade.

(Fotos: IAM, Dusty Barnes/Unsplash, Esa Niemela/Pixabay e iStock)

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