Nem todos os fins justificam os meios, mas o condutor deste autocarro no Peru discordará disso não só pelas manifestações de regozijo depois de completada a manobra – ou a façanha, ou a aventura, como se quiser –, mas, especialmente, pela ousadia de seguir em frente com o autocarro.
Ao deparar-se com uma passagem demasiado estreita para a largura do veículo, o condutor não desiste de passar, mesmo que a estreiteza da via signifique ficar entre uma parede rochosa e uma ravina com um tamanho em altura superior ao comprimento do autocarro.
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Sem desistir em seguir em frente, o condutor faz umas manobras de marcha-atrás para encostar o mais possível o autocarro à parede e, depois, põe o pé no acelerador. De aceleração em aceleração, o autocarro vai seguindo, com acelerações mais fortes e mesmo que o chão lhe fuja de debaixo de uma das rodas.
Com o veículo pesado a tombar e a quase ceder ao seu peso perante a falta de apoio, a aceleração é mais forte do que a gravidade e o autocarro acaba mesmo por passar por onde ‘não cabia’, para o tal regozijo dos presentes.
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