Gigantes mundiais da indústria têxtil, distribuição, retalho, bebidas, entre outros, uniram-se em apelo à União Europeia para exigir metas mais ambiciosas e parâmetros mais rígidos de CO2 para adoção de camiões com emissões zero.
Mais de 40 empresas, entre elas a Heineken, PepsiCo e Nike pedem aos legisladores europeu que tornem os padrões de exigência maiores em termos de emissões de dióxido de carbono (CO2), como forma de impulsionar a adoção de camiões com emissões zero.
Uma carta, subscrita por 41 transportadores, empresas de logística e mobilidade elétrica, onde se inclui também por exemplo a Maersk e a DFDS, refere que exigências mais elevadas entre 2030 e 2040 iria reduzir custos e acelerar produção em grande escala de camiões com emissões zero (ndr. por exemplo: elétricos ou hidrogénio).
De acordo com a T&E os construtores de veículos pesados, camiões para distribuição, estão neste momento a desenvolver veículos mais sustentáveis, mas de uma forma voluntária, daí a necessidade de alterar o paradigma.
A União Europeia já anunciou a exigência de cortes de 45% em termos de emissões, até 2030 e redução de 90% até 2040. Esta iniciativa refere que o corte exigido deveria ser de 65% até 2030, para de facto impulsionar mudanças.
O documento entregue refere ainda que esta medida colocaria na estrada mais 150 mil camiões elétricos ou hidrogénio do que a proposta atual da UE.
As empresas signatárias reconhecem que a UE criou condições favoráveis para a implantação de mais camiões sustentáveis, ao incluir pontos de carregamento obrigatórios e descontos em portagens, mas o documento final ainda pode ser alvo de alterações e melhoramentos.