Para manter os data centers da Google em funcionamento é necessária muita energia. Na verdade, a quantidade de eletricidade usada pela empresa tecnológica nos seus data centers à volta do mundo é o dobro da utilizada na cidade de São Francisco, na Califórnia. E as necessidades energéticas não param de aumentar à medida que o negócio cresce.
Até agora, a Google não conseguiu que a energia que utiliza venha apenas de fontes renováveis. Mas o objetivo existe e a empresa espera consegui-lo até 2030.
Um dos primeiros passos para ser mais sustentável aconteceu em 2007. Desde aí que a gigante tecnológica diz ser neutra carbonicamente, ou seja, compra compensações de carbono e energia renovável suficientes para equilibrar as emissões líquidas de carbono.
Em 2017, mais um passo foi dado, e a Google passou a comprar energia renovável na mesma quantidade que usava. No entanto, isto não quer dizer que apenas usavam energia verde, mas sim que a estavam a adquirir e que esta poderia ser usada noutro sítio.
Numa publicação no blog da empresa de 2017, quando anunciaram esta nova medida, a Google referia que “ainda não era possível” para uma companhia das suas dimensões usar apenas energias sustentáveis, mas que a grande vitória era estar a adicionar energia limpa à rede, mesmo que não fosse para uso próprio.
Mas estas duas medidas ainda não são suficientes para a gigante americana que agora quer trabalhar para conseguir operar apenas com energia sustentável e esperam conseguir fazê-lo até 2030.
Para tal, a Google terá de tornar os seus data centers supereficientes de forma a que possam trabalhar apenas com energias verdes. Vão investir em novos materiais que não aqueçam tanto e estudar a melhor hora para usar sistemas de arrefecimento.
A empresa tecnológica também procurará redes energéticas limpas e, em zonas em que estas não estejam disponíveis, espera conseguir trabalhar a nível regional para que a transição aconteça.