A Fundação Champalimaud, dedicada à investigação científica na área da medicina, está a procurar reduzir as suas emissões de CO2 e, para tal, celebrou uma nova parceria com a Philips que vai ajudar a diminuir em 50% a pegada carbónica dos equipamentos de imagiologia até 2028.
Apesar de não se falar muito sobre o tema, o setor da saúde é dos mais poluentes, sendo responsável por mais emissões do que a aviação ou a indústria naval. Há por isso uma necessidade de se reduzir o impacto ambiental do setor para garantir a saúde ambiental e, consequentemente, humana.
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É assim que nasce a cooperação entre a Fundação Champalimaud e a Philips, que estará acima de tudo focada no impacto ambiental das infraestruturas de tecnologia de imagem.
Ao longo de cinco anos, vão ser postas em prática uma série de medidas práticas e escaláveis, como o upgrade do equipamento, extensão da vida útil das máquinas e utilização de energias renováveis. Será assegurada a utilização eficiente do equipamento, sem para isso comprometer a qualidade dos cuidados de saúde prestados.
A Fundação Champalimaud vai receber as últimas inovações no campo de imagiologia, como novos sistemas para tomografias e ressonâncias magnéticas que consomem até menos 62,5% de energia, e vai passar a usar mais materiais reciclados.
A Deloitte ficará responsável por monitorizar o plano de redução da pegada carbónica ao longo dos cinco anos.