São 74 no total, do quais 13 fora de uso. Os números dizem respeito à média de pequenos equipamentos elétricos existentes em cada lar europeu e o seu apuramento resulta de um estudo da WEEE Forum, associação internacional que engloba várias entidades gestoras de equipamentos elétricos usados, entre as quais o Electrão.
Realizado com o objetivo de alertar para o problema da acumulação de equipamentos elétricos usados a nível global, o estudo mostra que a maioria dos equipamentos que os europeus têm em casa se encontram em plenas condições de funcionamento, mas ainda assim não são usados.
Divulgada hoje, dia 14 de outubro, data em que se assinala o Dia Internacional dos Resíduos Elétricos, a investigação foi conduzida entre os meses de junho e setembro deste ano, junto de consumidores de seis países europeus: Portugal, Países Baixos, Itália, Roménia, Eslovénia e Reino Unido.
No caso de Portugal, os telemóveis estão em primeiro lugar na lista de pequenos equipamentos elétricos que mais se acumulam em casa. Seguem-se os acessórios de informática (ratos, teclados, etc.), os pequenos eletrodomésticos (ventiladores, ferros de engomar, etc.) e outros aparelhos como câmaras digitais de vídeo ou fotografia.
O Electrão apurou que 63 por cento dos portugueses garantem colocar os seus pequenos equipamentos elétricos em fim de vida em pontos oficiais de recolha e que apenas 10 por cento admite colocá-los no lixo indiferenciado.
Embora animadores, estes números estarão desfasados da realidade, já que não se refletem nos resultados das recolhas de equipamentos elétricos a nível nacional, assegura o Electrão. A sociedade gestora de resíduos destaca que o cidadão tem intenção de reciclar, mas, na verdade, ainda não adquiriu o hábito de encaminhar os resíduos para reciclagem.