Sustentabilidade

Michelin quer ser mais sustentável até 2030

Operações com menor impacto ambiental e uso de matérias-primas sustentáveis são alguns dos objetivos referidos
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Compromisso da Michelin para 2030
Compromisso da Michelin para 2030

A Michelin apresentou agora o seu novo compromisso com a biodiversidade até 2030. Este novo documento vem na sequência da COP15, a Conferência das Partes de Biodiversidade, organizada pela ONU, que está a decorrer online desde dia 11 de outubro e que termina hoje. De 25 de abril a 8 de maio do próximo ano, a COP15 ocorrerá presencialmente em Kunming, na China.

Biodiversidade (foto: Alenka Skvarc/Unsplash)

O objetivo da Michelin vai ao encontro das metas da ONU, que querem que seja possível viver em harmonia com a natureza até 2050. A marca francesa pretende usar 100 por cento de materiais sustentáveis até 2050, mas para o conseguir, terá de percorrer um caminho árduo. Com este objetivo em mente, a marca partilhou o compromisso ambiental que pretende assumir na próxima década.

Para começar, a marca francesa tem consciência de que as suas operações afetam o meio ambiente e reconhece que é importante mensurar esse impacto de forma a poder arranjar soluções para o mitigar. Por isso, juntaram-se ao Laboratório de Capital Natural, com o objetivo de testar a rede de metas criadas com base cientifica. Estas metodologias têm em consideração os limites dos ecossistemas e apresentam estratégias para que as empresas tenham um menor impacto na natureza.


Para cumprir a meta, o Grupo Michelin desenvolveu um plano de ação que se divide em três categorias: pesquisa e desenvolvimento, locais de produção e matéria-prima.B. Bonhomme, vice-presidente do desenvolvimento sustentável do grupo francês, acredita que trabalhar com o Laboratório de Capital Natural permite testar novas metodologias “para uma rigorosa conservação do capital natural, alinhado com a ciência e com as espectativas sociais. Mantendo a sua abordagem e ambições para ser totalmente sustentável até 2030, a Michelin está a agir de forma a reduzir as emissões o dióxido de carbono (CO2) e enfrentar as perdas naturais.

Pneus Michelin (foto: Salman Sidheek/Unsplash)

Até 2030, pretendem incluir um critério, parte do Método de Avaliação do Ciclo de Vida (LCA), que analise o impacto na biodiversidade de todos os novos produtos e serviços da empresa. Já no locais de produção, vai passar a haver um cuidado especial com a biodiversidade, evitando o uso de pesticidas e fertilizantes.

Sendo a matéria-prima principal da Michelin a borracha, comprometem-se a usar apenas borracha natural, criada a partir de seiva de látex extraída de árvores como as Ficus e Hevea. Esta tem de estar de acordo com a Política de Borracha Natural Sustentável. A marca também pretende que o fornecimento de todas as matérias-primas esteja em conformidade com os seus padrões ambientais.

Borracha natural (foto: Win Van T Einde/Unsplash)

A Michelin vai dar financiamento ao projeto tailandês GPSNR (Plataforma Global para a Borracha Natural Sustentável), de forma a apoiar e impulsionar a produção de borracha natural através agricultura e silvicultura, um processo que traz benefícios para o ambiente.

Florent Menegaux, CEO do grupo Michelin, considera que não poderá haver economia no futuro se as empresas não se esforçarem por respeitar o planeta:

Preservar a biodiversidade é um pré-requisito para uma economia sustentável e para o desenvolvimento humano. É por isso que a Michelin toma em consideração a proteção dos ecossistemas naturais em todas as etapas do ciclo de vida dos seus produtos e age para limitar o impacto ambiental que se possa ter.

Desta forma, a marca francesa reforça o compromisso que tem feito ao longo dos anos de adaptar a sua atividade de forma a ter um menor impacto ambiental e, dessa forma, colaborar para um planeta mais saudável.

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