Uma publicação recente da conta de Instagram norte-americana @lukes_live_edge voltou a lançar o alerta: as tábuas de plástico, ao longo do tempo e com o uso repetido de facas, libertam pequenas partículas, os chamados microplásticos, que acabam por se misturar com a comida.
Um estudo publicado na prestigiada revista científica Environmental Science & Technology concluiu que, ao cortar alimentos em tábuas de polietileno ou polipropileno, é possível libertar entre 14 e 71 milhões de partículas de microplástico por ano, o que representa até 79 gramas de plástico ingerido anualmente, o equivalente a cerca de 10 cartões de crédito.
Os microplásticos estão associados a vários riscos para a saúde humana, como inflamação no organismo, alterações hormonais, desequilíbrios no microbioma intestinal e, em casos mais prolongados, aumento do risco de doenças crónicas, incluindo cancro.
Perante este cenário, especialistas e profissionais de saúde pública recomendam uma alternativa simples: substituir as tábuas de corte em plástico por modelos em madeira maciça, bambu ou vidro, mais seguros e duradouros. A madeira, além de ser mais resistente ao corte, apresenta propriedades antibacterianas naturais e não se degrada da mesma forma.