A rede de recolha e valorização de óleos alimentares usados está em crescimento e já chega a cinco milhões de portugueses, através de um total de 2850 contentores de recolha. O circuito montado pela Hardlevel – Energias Renováveis, de norte a sul do país, permitiu chegar mais perto das populações.
Em 2022, a Hardlevel expandiu em mais de 14% os pontos de recolha, os quais estão espalhados pelos 140 municípios que participam no fluxo de reciclagem de gorduras alimentares domésticas da empresa. Em 2021, eram 100 as autarquias que faziam parte da rede.
Alcoutim, Alijó, Armamar, Azambuja, Borba, Chaves, Constância, Entroncamento, Ovar, Porto de Mós, Proença-a-Nova, Sardoal, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha são alguns dos concelhos que passaram a integrar o sistema de recolha da Hardlevel no ano passado.
Para 2023 a empresa tem o objetivo de chegar a um total de 165 concelhos e 3300 pontos de recolha, sobretudo com a nova geração de oleões, mais tecnológica. Desta forma, as metas para este ano representam uma projeção de crescimento de 18% nas parcerias e 16% na rede de oleões.
Em comunicado, a Hardlevel destaca que a entrada de novos municípios na rede de reciclagem de óleos alimentares usados está a ser feita ao mesmo tempo que outros parceiros reforçam a sua participação, como é o caso da Ecobeirão - Sociedade de Tratamento de Resíduos do Planalto Beirão. A entidade intermunicipal regista um alargamento da rede de 262 para 300 oleões.
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O depósito de óleos alimentares usados nos pontos de recolha apropriados permite evitar que estes desperdícios vão parar ao oceano e danifiquem as redes de saneamento. Segundo dados da Hardlevel, apenas um litro de óleo de cozinha polui cerca de um milhão de litros de água, o equivalente ao consumo de um humano em 14 anos de vida.