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5 coisas que a Câmara de Lisboa quer fazer para reduzir a pegada ambiental

Orçamento Municipal para 2023 prevê medidas relacionadas com sustentabilidade e redução de emissões de gases
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Lisboa (Foto: Luca Sartoni/Flickr)
Lisboa (Foto: Luca Sartoni/Flickr)

Cada vez mais a sustentabilidade torna-se uma preocupação para os países e cidades. Por isso, não é de estranhar que a proposta de Orçamento Municipal de Lisboa para 2023 tenha foco na redução da pegada ambiental, com forte aposta na reutilização de água e comunidades de energia renováveis.

No documento apresentado pelo vice-presidente e vereador das Finanças da Câmara Municipal de Lisboa, Filipe Anacoreta Correia, surge um destaque para a sustentabilidade com cinco medidas diferentes pensadas especialmente para diminuir a pegada ambiental da capital portuguesa.

Transportes públicos - AWAY
Autocarro Carris no Martim Moniz, em Lisboa (Foto: AWAY/D.R.)

A aposta nos transportes públicos é uma das formas de retirar veículos pessoais das estradas e reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. Por isso, o executivo de Carlos Moedas pretende continuar a apostar nos passes gratuitos com um investimento esperado para 2023 de 15,8 milhões de euros.

Medidas no campo da energia surgem neste separador ambiental. Em 2023, a Câmara de Lisboa vai mudar a iluminação pública para lâmpadas LED, algo que terá impacto a nível ambiental e também na fatura da eletricidade, com uma poupança que pode ir até aos 80%, é referido.

Lisboa - AWAY
Lisboa vai apostar em lâmpadas LED (Foto: Andrea Brucker/Unsplash)

Lisboa também pretende investir nas Comunidades de Energia Renovável, como já existem noutras partes do país, de forma a haver “geração descentralizada de energia solar fotovoltaica”, pode ler-se na proposta.

A reciclagem de água será uma aposta, havendo referência à reutilização de água na rega de parques municipais. 

Parque Eduardo VII - AWAY
Jardins vão ser regados com água reutilizada (Foto: Ilirjan Rrumbullaku/Flickr)

Numa altura em que se fala dos impactos das alterações climáticas e em que grandes chuvas provocam inundações e cheias em várias cidades, como Lisboa, a Câmara apresenta uma medida de resiliência.

Vão ser investidos 134 milhões de euros na construção de dois túneis de 6 km que possam evitar cheias e inundações como as que abalaram Lisboa no início de novembro e que provocaram vários estragos.

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