A Plataforma P’la Reposição das SCUT A23 e A25 quer que o Governo que acabe com as portagens naquelas duas vias imediatamente de forma a fazer frente aos aumentos generalizados de custos. Também foi reivindicado a abolição formal dos pagamentos a partir do próximo ano.
A proposta de se exigir a suspensão imediata das portagens em vias sem custos para o utilizador – conhecidas como SCUT – foi aprovada em reunião do conselho geral do organismo e surge numa tentativa de ajudar na situação difícil que muitas empresas e famílias vivem.
Para além do fim do pagamento das portagens na A25, que liga Aveiro à fronteira de Vilar Formoso, e na A23, que parte da Guarda até Torres Novas, a Plataforma quer que a reposição formal das SCUT fique inscrita no Orçamento do Estado para 2023.
Para dar força à Plataforma, que já defende há algum tempo um caminho progressivo para abolir as portagens nas SCUT, vão ser feitas novas parcerias. Também será lançado o manifesto “Todos Juntos pela Reposição das SCUT” que ficará disponível para que qualquer pessoa, empresa ou entidade possa assinar caso assim o queira.
A organização garantiu ainda que, em setembro, no âmbito da preparação para o Orçamento do Estado para 2023, irá solicitar novas reuniões com o primeiro-ministro, e aos ministros das Finanças, Infraestruturas e Habitação e Coesão Territorial.
A Plataforma P'la Reposição das SCUT nas autoestradas A23 e A25 integra sete entidades dos distritos de Castelo Branco e da Guarda, nomeadamente a Associação Empresarial da Beira Baixa, a União de Sindicatos de Castelo Branco, a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A23, o Movimento de Empresários pela Subsistência pelo Interior, a Associação Empresarial da Região da Guarda, a Comissão de Utentes da A25 e a União de Sindicatos da Guarda.
(Foto: D.R.)