Sustentabilidade

Conferência dos Oceanos: o que já prometeu António Costa

Vários compromissos, muitas metas para atingir e a certeza da necessidade de um esforço coletivo são ideias do primeiro-ministro para a proteção dos oceanos
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António Costa (Foto: O.Hoslet/EPA/Lusa)
António Costa (Foto: O.Hoslet/EPA/Lusa)

A Conferência dos Oceanos decorre em Lisboa até ao próximo dia 1 de julho, com organização conjunta de Portugal e do Quénia, sob a égide da Organização das Nações Unidas. O primeiro-ministro português, António Costa, aproveitou para divulgar vários dos compromissos que quer cumprir nos próximos anos.

“Salvar os oceanos, proteger o futuro”, é a mensagem-chave desta conferência que tem tido a presença dos mais altos responsáveis nacionais e internacionais. Debates, exposições, conferências e promessas, muitas promessas têm sido feitas e discutidas.

A AWAY compilou as principais promessas, ou medidas anunciadas, pelo primeiro-ministro António Costa, feitas justamente ao longo dos primeiros dois dias deste evento.

As promessas de António Costa

O primeiro-ministro assumiu vários compromissos, entre eles, em destaque classificação de 30% das áreas marinhas nacionais (foi aumentado em 27 vezes o tamanho da Reserva Natural das Ilhas Selvagens), apostar na segurança alimentar (assegurando a totalidade dos stocks de pesca nacionais dentro dos limites biológicos sustentáveis) e avaliar o bom estado ambiental de todo o espaço marítimo sob soberania ou jurisdição portuguesa.

“Precisamos de uma agenda global dos oceanos, focada em soluções práticas, baseadas na ciência e dotada dos recursos financeiros necessários”, - referiu o primeiro-ministro

António Costa anunciou ainda que irá ser dada continuidade ao investimento na iniciativa Air Center, aproveitando a centralidade atlântica dos Açores, nas áreas da colaboração científica e investigação.

Outro compromisso assumido, passa pela criação do gabinete da Década das Nações Unidas das Ciências do Oceano para o desenvolvimento sustentável.

Duplicar startups da economia azul

António Costa assumiu como meta nas energias renováveis oceânicas atingir 10 GW (Gigawatts) de capacidade até 2030. Neste contexto, adiantou ainda que Portugal irá criar, em parceria com a Agência Europeia de Segurança Marítima, “uma zona piloto de emissões controladas no mar português”.

Por outro lado o primeiro ministro quer duplicar o número de startups na economia azul. Nesse sentido irá operacionalizar o campus do mar, incluindo a criação de um Hub Azul, para duplicar o número de startups na economia azul, bem como o número de projetos apoiados por fundos públicos”, disse.

Para António Costa, só se conseguirá lidar com os maiores desafios da humanidade caso se assuma que o futuro dos seres humanos e dos oceanos está interligado.

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