Vários fabricantes de automóveis e 24 países comprometeram-se a acabar com os veículos a combustíveis fósseis, até 2040. E apesar do compromisso feito na COP26 ter vários signatários, o que mais chamou a atenção foi o facto de países como Portugal, Alemanha e Estados Unidos e construtores de automóveis como a Toyota, a Volkswagen e o Grupo Stellantis, de que fazem parte marcas como Citroën, Fiat, Opel e Peugeot, entre outras, recusaram-se a fazer parte do acordo.
A declaração de veículos automóveis de Glasgow que foi apresentada na Cimeira do Clima pede aos signatários que façam uma rápida transição para veículos de zero-emissões até 2040, ou, caso seja possível, em 2035.
Portugal foi um dos países que não fez parte do acordo, depois de ter aprovado a Lei de Bases do Clima (ver aqui) a semana passada. No diploma, o país comprometeu-se apenas a proibir veículos movidos exclusivamente a combustíveis fósseis até 2035. Carros híbridos continuarão a ser permitidos.
Países como Reino Unido, Canadá, Índia, Dinamarca, Nova Zelândia e Suécia e fabricantes de veículos como a Ford, a General Motors, a Mercedes Benz e a Volvo Cars assinaram o compromisso feito no dia dedicado aos transportes na COP26, em Glasgow. Empresas como a EDP, a Uber, a farmacêutica AstraZeneca ou a Sainbury’s também se juntaram.,
Matos Fernandes esteve na COP26 e falou sobre compromissos em Portugal |
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Apesar de os Estados Unidos não fazerem parte do acordo, o estado da Califórnia e de Nova Iorque assumiram o compromisso na COP26, depois de terem anunciado este ano que vão deixar de vender veículos com motores de combustão até 2035.
(Fotos: CCO/Pixabay, Volvo Cars)