Com o objetivo de alcançar a neutralidade carbónica desejada, usando todos os meios à sua disposição, o Ministério do Ambiente da Finlândia está a estudar a possibilidade de reduzir os impostos relacionados com a aquisição de automóveis elétricos novos por parte de mulheres.
Na Finlândia, cerca de um quinto das emissões poluentes é atribuída à categoria dos transportes, sendo que 53% deste valor é referente apenas à utilização de automóveis de passageiros. Para combater este problema, o Ministério do Ambiente planeia investir numa nova rede de abastecimento para biocombustíveis, prevendo uma utilização desta solução a 100% até ao ano 2025. Mas a grande meta, no entanto, prevista para cinco anos mais tarde, é que a frota automóvel daquele país seja composta praticamente na sua totalidade por automóveis híbridos ou totalmente elétricos.
Uma das soluções mais controversas do plano de atuação do Ministério do Ambiente, no entanto, está relacionada com a possibilidade de reduzir temporariamente o imposto sobre veículos ou atribuir um subsídio mais elevado para todas as mulheres que desejem adquirir um automóvel elétrico. Atualmente, as famílias finlandesas já têm acesso a um subsídio de cerca de dois mil euros, na compra de um automóvel totalmente elétrico com um preço máximo de 50 mil euros.
Esta iniciativa foi contestada por Heikki Vestman, deputado da oposição do Partido da Coligação Nacional, quando afirmou que a política de transportes não deveria ser mistura com uma cultura “woke”, ou seja, com questões relacionadas com justiça social, racial ou mesmo de género.
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