De acordo com um estudo da Wood Mackenzie recentemente divulgado as vendas globais de veículos elétricos poderão chegar às 6 milhões de unidades em 2021.
As vendas no primeiro semestre de 2021 triplicaram comparativamente com o período homólogo de 2020, embora a comparação tenha de levar em linha de conta com a situação pandémica em 2020.
No entanto, a procura em 2021 tem sido muito elevada e a crise dos semicondutores não está a permitir servir todos os clientes interessados no espaço de tempo desejado.
A quota mundial de vendas de veículos elétricos, subiu para os 7% e, no segundo semestre deste ano, são esperados mais de 2,5 milhões de encomendas no mercado Europeu e Asiático. Mais atrás o mercado americano que parece não estar a acompanhar a tendência.
A China lidera as vendas de veículos elétricos e, no mercado interno, a quota de vendas de veículos puramente elétricos já ultrapassa os 9 por cento.
Os carros mais populares são o Tesla Model 3 e Y com vendas superiores a 161 mil unidades, mas, no mercado chinês são os pequenos elétricos que dominam, com marcas como Wuling Hongguang, a proporem modelos com preços abaixo de 5 mil euros e vendas a superarem 180 mil unidades.
No polo oposto encontram-se os Estados Unidos. De acordo com um responsável da Mackenzie, foram vendidos apenas 270 mil carros elétricos, o que representa uma quota de apenas 1,4 por cento. Isto num mercado onde o líder de vendas é uma pick-up com motorização a gasolina (Ford F150).
O estudo da Wood Mackenzie revela ainda que apesar do mercado europeu e chinês representar, junto, 47 por cento das vendas mundiais, já representam 85 por cento do total de vendas de veículos elétricos. Ou seja, este, ainda não é um fenómeno “mundial”.